sábado, dezembro 29, 2007

"Pra nos lembrar que o amor é uma doença, quando nele julgamos ver a nossa cura"

Matasses-me em silêncio, que o meu barulho magoava-te mais e ouvir-me sempre foi ruído que te estragou a tela.

Matasses-me devagar, que mais depressa te esquecias de mim, já que de esquecimentos te alimentaste tu sempre que tentei entrar mais dentro.

Matasses-me de noite, que a manhã deixava marcas a mais e longe de mim querer marcar-te o egoísmo.

Matasses-me de olhos fechados, que no meu olhar vivia tudo o que não querias ver.

Chaga


"Foi como entrar
foi como arder
para ti nem foi viver
foi mudar o mundo sem pensar em mim
mas o tempo até passou
e és o que ele me ensinou
uma chaga pra lembrar que há um fim
Diz sem querer poupar meu corpo
eu já não sei quem te abraçou
diz q eu não senti teu corpo sobre o meu
quando eu cair eu espero ao menos que olhes para trás
diz que não te afastas de algo que é também teu
não vai haver um novo amor
tão capaz e tão maior
para mim será melhor assim
vê como eu quero e vou tentar
sem matar o nosso amor
não achar que o mundo é feito para nós "