quarta-feira, maio 28, 2008

segunda-feira, maio 26, 2008

A Saga, terminou

Preferimos martirizarmo-nos.
Deleitamos o remoer, mostrar a valorização do sentimento de perda. Fazemos disto um puzzle e montamo-lo de vezes perdidas para nos admirarmos com o que resulta.
Massacramos o saber dum porquê de cada peça. Fomos trocar peças só para voltar a ter um papel. Um papel escusado, inútil, mas tão vivo que não nos descansa. Acorda-nos, constantemente, e tão repentinamente que quando olhamos já passou.
É como isto para ela… há algures sempre um alguém que sabe mais. Todos, que não ela, elevaram o entusiasmo em participar e dar o seu irrequieto parecer. Licitações abertas (…) Mais uma decisão absorvida!
Quem gosta da boca do mundo. Quem quer ser alvo do próprio lhe dito que mais atormenta.
Para os integrantes encerrado não está… para eles fazer de que não existe já fora a solução. Mas levantar o tapete e levá-lo para debaixo e pisar um bocadinho para que não se sinta por fora, embora saibam que continua lá…

Como o tempo em que tudo se curava com um brinquedo

Tempos passados. Tempos longínquos. Tempos esquecidos.
Associações temporais. Associações de espaço
Cheiros. Sons. Pessoas.
Como nada se descura de memórias. E vão estas seguir-nos sempre até não nos desculpar-nos. Sim, o marasmo e a consciência perseguem-nos.
Vamos agora olhar para trás e ver como poderíamos ter feito tudo tão diferente – esquecendo-nos do que fizéramos olhando para a frente e num retrospectiva nos termos admirado de nós próprios - …
O que nos apercebemos posteriormente, é que nada deveria ter sido como não foi, nada deve ser mudado. O que foi porque tinha de ser e da forma que aconteceu.
Não há arrependimentos, não há fórmulas de bem agir. Nem pode haver.
Na espera está a oportunidade. Não uma espera esperançosa ou expectante, mas uma espera tranquila e aberta, pois quem espera algo, acaba por lhe passar despercebido e olhar para trás em tudo com visão distorcida e relutante.
Quem cria expectativas cria muros de invisibilidade; talas que impedem a observação clara e fazer de tudo uma hipótese ao invés de uma posterior escolha fora do tempo em que fora proporcionado…

Olhos e lado esquerdo abertos...

domingo, maio 25, 2008

Sempre Para Sempre

Há amor amigo
Amor rebelde
Amor antigo
Amor da pele

Há amor tão longe
Amor distante
Amor de olhos
Amor de amante

Há amor de inverno
Amor de verão
Amor que rouba
Como um ladrão

Há amor passageiro
Amor não amado
Amor que aparece
Amor descartado

Há amor despido
Amor ausente
Amor de corpo
E sangue, bem quente

Há amor adulto
Amor pensado
Amor sem insulto
Mas nunca, nunca tocado

Há amor secreto
De cheiro intenso
Amor tão próximo
Amor de incenso

Há amor que mata
Amor que mente
Amor que nada, mas nada
Te faz contente, me faz contente

Há amor tão fraco
Amor não assumido
Amor de quarto
Que faz sentido

Há amor eterno
Sem nunca, talvez
Amor tão certo
Que acaba de vez

Há amor de certezas
Que não trará dor
Amor que afinal
É amor,
Sem amor

O amor é tudo,
Tudo isto
E nada disto
Para tanta gente

É acabar de maneira igual
E recomeçar
Um amor diferente
Sempre , para sempre
Para sempre

Donna Maria

terça-feira, maio 13, 2008

Just in time

Hey, you're back again
Did I see you in the park?
But the morning came
And I lost you in the dark
And I was surprised
But now I'm not surprised
That you changed your mind
And you tried to hide
And I don't feel comfortable talking
As I'm going to show you
All I got to do is find the time
I can make it everyday
And you can run again

Hey, I'm back again
Is the world too small for you?
You were gone almost a year
And you'd done everything to do
It's a sad affair
Because nobody ever wins
Down the fire escape
I'll meet you by the bins
And so far it's been civilised
So far it's been fine
It's just the way it used to be
Remember that you're mine
Tell me when is time to go