segunda-feira, maio 26, 2008

A Saga, terminou

Preferimos martirizarmo-nos.
Deleitamos o remoer, mostrar a valorização do sentimento de perda. Fazemos disto um puzzle e montamo-lo de vezes perdidas para nos admirarmos com o que resulta.
Massacramos o saber dum porquê de cada peça. Fomos trocar peças só para voltar a ter um papel. Um papel escusado, inútil, mas tão vivo que não nos descansa. Acorda-nos, constantemente, e tão repentinamente que quando olhamos já passou.
É como isto para ela… há algures sempre um alguém que sabe mais. Todos, que não ela, elevaram o entusiasmo em participar e dar o seu irrequieto parecer. Licitações abertas (…) Mais uma decisão absorvida!
Quem gosta da boca do mundo. Quem quer ser alvo do próprio lhe dito que mais atormenta.
Para os integrantes encerrado não está… para eles fazer de que não existe já fora a solução. Mas levantar o tapete e levá-lo para debaixo e pisar um bocadinho para que não se sinta por fora, embora saibam que continua lá…

Como o tempo em que tudo se curava com um brinquedo

Tempos passados. Tempos longínquos. Tempos esquecidos.
Associações temporais. Associações de espaço
Cheiros. Sons. Pessoas.
Como nada se descura de memórias. E vão estas seguir-nos sempre até não nos desculpar-nos. Sim, o marasmo e a consciência perseguem-nos.
Vamos agora olhar para trás e ver como poderíamos ter feito tudo tão diferente – esquecendo-nos do que fizéramos olhando para a frente e num retrospectiva nos termos admirado de nós próprios - …
O que nos apercebemos posteriormente, é que nada deveria ter sido como não foi, nada deve ser mudado. O que foi porque tinha de ser e da forma que aconteceu.
Não há arrependimentos, não há fórmulas de bem agir. Nem pode haver.
Na espera está a oportunidade. Não uma espera esperançosa ou expectante, mas uma espera tranquila e aberta, pois quem espera algo, acaba por lhe passar despercebido e olhar para trás em tudo com visão distorcida e relutante.
Quem cria expectativas cria muros de invisibilidade; talas que impedem a observação clara e fazer de tudo uma hipótese ao invés de uma posterior escolha fora do tempo em que fora proporcionado…

Olhos e lado esquerdo abertos...