quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Más Línguas

"Não digas tudo o que sabes, não acredites em tudo o que ouves"

o resto é paleio...

sábado, fevereiro 23, 2008

Pode o ódio sobrepor-se ao amor?
Pode o ódio tomar-se tão derradeiramente, á incapacidade visível do ser-se, do se ter, do se tornar.
A inabilidade vencida que se versa contra o pudor do tão rubro interior, outrora de forma tão pura fora exposto.
Pode esse ódio remexer-nos ao ponto de nos questionar o amor dito sentido?
Pode não compreender-se a pureza infindavelmente fincada, momentaneamente incansável, que esperneia atenção, acalmado por uma luta que levara ao mínimo sentir de... um sabor por fora entendido, mas que ao não compactuar, este, é tornado irremediavelmente objecto ingrato do ódio.
Esse ódio inconcebível.

terça-feira, fevereiro 19, 2008

Dias assim

Há dias...
Dias que nos passam diante dos olhos tão lentamente, que de uma maneira contrária, tão súbita, se vai a vontade, com um espasmo desta sentido mesmo segundos antes.
Dias repassados a fazer crescer a vontade, aquela vontade que se cria para renascer no dia seguinte. O espírito de leveza e contrariedade. A vontade de sim, e a vontade que se ergue a esta para a “contraespaçar”.
Dias mortos pelo do dia seguinte. Dias em que nada mais se faz que pelo a seguir esperar. Um esperar retardado, inútil, premeditado e de tanto o “tão” se querer, se escorrega de chapa...tornando á enfatizada espera.
Dias estes em que tudo reaparece e desaparece tão repentinamente, que nos raspa a vontade de reaver, seja o que for que va além da mágoa escorrida.
Dias aqueles em que nos revivemos aterrados num incógnito reconhecido, que ganha forma ao serem encontradas, peças aquelas, que julgavamos desprovidas de sentido esperado...as que ficaram soltas na mão e deixaramos perdidas, por não saber onde as usar, ou ainda que inocuamente sem conseguir, olhando para os lados, deitá-las fora... por esperar idílicos dias...
Dias arrevessados pelo meio, por de onde se estilhaça, dando a descobrir cada pedaço de luz, que dentro de nós conseguimos descorrer-lhe, se não um sentido, uma razão, ainda que não nova, uma “empoeirada”.
Não sendo, o são, dias sem história...

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Everwood

The more things change, the more they stay the same. I'm not sure who the first person was who said that. Probably Shakespeare. Or maybe Sting. But at the moment, it's the sentence that best explains my tragic flaw, my inability to change. I don't think I'm alone in this. The more I get to know other people, the more I realize it's kind of everyone's flaw. Staying exactly the same for as long as possible, standing perfectly still... It feels safer somehow. And if you are suffering, at least the pain is familiar. Because if you took that leap of faith, went outside the box, did something unexpected... Who knows what other pain might be out there, waiting for you. Chances are it could be even worse. So you maintain the status quo. Choose the road already traveled and it doesn't seem that bad. Not as far as flaws go.
You're not a drug addict. You're not killing anyone... Except maybe yourself a little. When we finally do change, I don't think it happens like an earthquake or an explosion, where all of a sudden we're like this different person. I think it's smaller than that. The kind of thing most people wouldn't even notice unless they looked at us really close. Which, thank God, they never do. But you notice it. Inside you that change feels like a world of difference. And you hope this is it. This is the person you get to be forever... that you'll never have to change again.

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

"Entendo e quase invejo a gentil e inocente alegria dos comuns, mas amo a angústia de ser incomum"

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

playback

...porque enebriaste a razão pela qual não tiveste acesso ao caminho que me seguiu sozinha

Sede


Tenho sede...sede que seca o mais ínfimo.
Uma sede que perdura sob tamanha saciação.
Essa que se iguala seca a meio caminho.
Uma saciação vazia como que de um silêncio invasor se tratasse.
a sede segura de um silêncio que se conhece a ainda assim uma saciação incompetente que não desiste mesmo sabendo prestes a anunciar a secura. Desafia-a.
Uma sede subentendida viciada.