sábado, fevereiro 23, 2008

Pode o ódio sobrepor-se ao amor?
Pode o ódio tomar-se tão derradeiramente, á incapacidade visível do ser-se, do se ter, do se tornar.
A inabilidade vencida que se versa contra o pudor do tão rubro interior, outrora de forma tão pura fora exposto.
Pode esse ódio remexer-nos ao ponto de nos questionar o amor dito sentido?
Pode não compreender-se a pureza infindavelmente fincada, momentaneamente incansável, que esperneia atenção, acalmado por uma luta que levara ao mínimo sentir de... um sabor por fora entendido, mas que ao não compactuar, este, é tornado irremediavelmente objecto ingrato do ódio.
Esse ódio inconcebível.