sexta-feira, junho 30, 2006

Under arrested heart


Tens um “tom”” que apura a cada nova descoberta
Que me “recolora” propositadamente
À medida que o vou deixando…
Vejo-te faze-lo imprevistamente e sorrio docemente ao brilho
Dos teus olhos castanhos de bravio.
O meigo sorriso esconde-se por detrás da tua inocência montada,
E eu cuido dele assim.
Gostas do que despontas?
Pelo menos tenho a certeza que é teu cúmplice.
Deste-me algo que não tinha
Mas que não pude usar,
E eu estava fraca demais para me entregar
E sou forte demais para desistir.
O meu coração, já o partiste uma vez,
Recolhi todos os pedaços e ajudaste-me a montá-los,
Apesar de me recusar a descolá-lo agora
Mantenho-o resistente a ti, contigo.