terça-feira, janeiro 22, 2008

Introspecções

Quantas vezes nos confrontamos com fracassos perdidos ainda que ja levantados? Puxamos as contradições para acalmar a incompatibilidade conhecida cuja fora superada com forçadas procuras alentas...
Quantas vezes desenterramos quer as falhas, quer os excessos que elevavam e quase como que duplicavam o que pressentiamos em que o proporcionar, o encenar, o mostrar estava inerente.
Quando encaramos a cessa da procura pela pertença ao que todos julgamos fazer sentido, surge o que mais tarde nos chapam termos corado. Conscientemente apanhamos o gosto pela consecutiva sucessão de reacções que alargámos, não as nossas.
Ganhamos o jeito em aperfeiçoar ao toque escolhido e planeado...
E quantas vezes nos foi dado a escolher?
Escolher não escolher coisa alguma também é uma escolha...
Não a se censura, não a se interioriza moralmente, mas raramente a deixamos como escolha não válida.
Mais uma...
Quantas vezes nos é pressionada uma escolha do momento, por que optamos por uma feita ao nosso lado inócuo...o parecer.
Torna-nos mais fortes...Não, torna-nos mais cientes da obscuridade de vontade e da mostra do que resta dela. Essa mantêm-se inerte e nem nos importa, só a dificultade em que lhe aumentamos a clareza...tornámo-nos assim.
Não queremos ver, queremos desconfiar, montar, desobstruir subtilmente, e subtilmente corresponder.
De onde vem o valor engendrado?
Como se revela a pose insensível despreocupada quanto ao foco precisamente importado, quando para nós nos é revelada a elevação que temos aquando desta se abriu daquela procura dispa de reacção gradiente e ingénua.
Como é que a decisão que pretende ser correcta vai tomar-se por motivos errados...
É o egoísmo abjacente tão forte que bloqueia até a hipótese de provar ser-se melhor.
Por que depois de o caminho se tornar mais claro lhe continuamos a por entraves encutidos nas divagações tentadas explícitas mas com o seu “quê” de incoerência conveniente.
Nada é perfeito...disto já se tem noção. Não é o que se coloca em questão, mas não será a desculpa mais “à mão” para afastar o que estereotipadamente se crê nos sarar mesmo que venha tapar a “caida” anterior.
Por que automatizadamente nos tornamos martirizados voluntariamente, chegando a um ponto em que nos deixamos observar e tomar becos por outros já rasgados.
Pode chamar-se injusta a uma desistência de gesto ao não oportunar por egoísmo comodista quando queremos simplesmente precisar somente d nós próprios?
Ou é isto um refúgio supostamente aceitável por uma falta de predisposição ao render.
Os calos que vamos nós próprios gretando ao serem pisados vão ter esse incrédulo papel.
Não temos nós o direito de replicar os antecedentes da tamanha greve de carácter e essência que levou a este acumular...
O que se diria do camuflar do sentido?
Poderá ser punível deixarmos de lado o que não conseguimos lidar... a força enquanto substituível será prevista de se retalhar, e as porções destas sendo mal distribuídas causaram este desequilíbrio;
Ou o balanço avaliado de forma a tranformar as porções numa...o que foi englobar todas as outras restantes em outra...duas...a questão em curso, o resto.
Como se este resto pudesse esperar...
Quantas vezes neste resto foi sacrificado o que ficou esquecido pelo amontoado do outro resto...
Prioridades...
É plausível defini-las não sendo as nossas quando o que desejamos é o certo, quando todos queremos apenas a “nossa parte”, o pedaço a que julgamos ter direito, a demonstração necessária para alimentar a contínua dedicação.
É-nos proporcionado o poder de mudar. Não farta este não ser dividido? Por que ninguém o agarra, ninguém o acarta... Quer-se resultados duradouros com prestas por um terço...
Dá azo a especulações interiores tocando a extremos já não mais plenos...
Atrevo-me que o bem-estar ao ser partilhado perde intensidade, como o outro lado deixou de conseguir dar-lhe sentido. Como as talas de falta de discernimento podem dar tamanho crescente à insatisfação inexorável.
Como é que pode haver fórmulas de entendimento, sem ambiguidades para determinações por suposições lógicas ainda que calculadas de forma inexplicável... que desconsolo não conseguir ser-se tanto pelo deixar pela metade que se advem para nós...
Como decresce o dar por contentamento pessoal, por ser-se diferente...se o desleixo poisou para dar lugar às sistemáticas e previstas palavras desmesuradas onde está o impulso do dizer anterior ao conhecido longínquo sentir e cair em si, “palavras leva-as o vento”.
O desventrar de atitude corrupta corrói a ponto de não importar, só descura onde sobressai um pesar quotidiano que se amole abruptamente com trocas psicológicas. Não é aqui que nos damos por superiores(?) ,com um pisar escondido do orgulho?
Queremos deixá-lo para trás para juntarmos mais uma ao leque dessas quebras desconcertantes para nos certificarmos que não foi de todo mal aproveitado no tentar da valorização.
Há quanto chegue o desprezo incauto oriundo do cansaço perdurado. Mas até se instalar, vai retocando o soslaio cuidado em evitar que se perca aquilo que ganhou significado simplesmente por costumar fazer do hábito e da necessidade por ele instaurado.
Mas e deixá-lo de lado mantendo o rumo de alerta para o presente descuido passivo...para quê calar o que pode “avessar” tudo? Porque é esta a quebra já insustentável...um gritar mudo.