quarta-feira, julho 19, 2006

In the waiting line

Trancada no seu desfocado mundo que lhe parece emprestado, falha o alvo que vai diminuindo a cada lançamento vago ao oculto que lhe assombra o tecto cinzento e tenebroso em que se tornou.
O único caminho que lhe é mostrado é um corredor infinito de paredes crespas e negras, onde o ar é húmido e sufocante, onde os seus passos são interditos pelo medo, ressentimento, como se fossem agarrados por um anónimo e a frustração a pudesse então atropelar e fazê-la resignar-se de uma vez. Onde uma névoa carregada que transborda lhe descarrega o peso no corpo e invade a cabeça de onde lhe suga a essência que a mantinha de cabeça já meio erguida.
Mas continua pelas altas paredes robustas não mais melindrosas, tentando não baralhar as coordenadas e alimentando a vontade inerte de alcançar a brecha de luz que acredita estar não muito longe.

1 Comments:

Blogger Ritinha said...

As coisas melhoraram, nao?








Um brilho especial paira agora em ti:)



Suissinho:p*

sexta ago. 04, 12:25:00 da tarde 2006  

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