I used to be alive

Numa pequenina caixinha de vidro compacta-se outra tentativa falhada de libertação, Solto o meu grito que se esbarra por entre as quatro paredes, e fica ali…calado, mudo, apático, atingido pelas respostas trocadas como punhais que esfaqueiam quando Ela quer jogar aquele complexo jogo, aquele que todos jogamos. Bem tenta afirmar-se, compreender-se e libertar-se, mas de si saem só secos sussurros, leves murmúrios que o deixam incompleto, derrotado, enfraquecido. A força que reúne a cada passo tomado que usa para se erguer volta-se e direcciona-se contra si. Esbarram-se contra ele… Aprende a cair, mais devagarinho, suavemente, e lembra-se desta vez de amparar a queda… Mas o amortecedor era fraco, não chegou para o segurar…ele esbarra-se. Agora o grito retém-se…empaveceu, pensou que iria aterrar seguro e impune…mas enganou-se. Espera agora decidir-se a desamarrar o que o ressuscitará e o torne vivo, pois a sua autenticidade feriu-se e o seu medo não deixou que a ferida sarasse. Basta mentalizar-se que é capaz, talvez não chegue, basta não tentar libertar-se mas gritar, faltar-lhe – á a voz?, ser o grito, gritar o grito por inteiro… Basta deixar de o deixar pela metade… A caixinha de vidro abriu agora, haverá não um novo voo, um novo acreditar, mas um novo “grito” |
1 Comments:
o grito da esperança de um novo sentido:)
Amo-te acredita naquilo que és porque a lua acredito, pode nao iluminar o dia mas torna a noite na coisa mais fantastica que existe, se ela conseguiu tu tambem consegues
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