segunda-feira, outubro 11, 2010
domingo, setembro 26, 2010
life is too damn short to be following these rules.
domingo, julho 04, 2010
Full Version
Red and yellow then came to be,
reaching out to me, lets me see.
As below so above and beyond I imagine,
drawn beyond the lines of reason.
Push the envelope. Watch it bend.
Over thinking, over analyzing,
separates the body from the mind.
Withering my intuition, missing opportunities and I must
feed my will to feel my moment drawing way outside the lines.
Black then white are all I see in my infancy.
Red and yellow then came to be,
reaching out to me, lets me see.
There is so much more and it beckons me to look though to these,
infinite possibilities.
As below so above and beyond I imagine,
drawn outside the lines of reason.
Push the envelope. Watch it bend.
Over thinking, over analyzing,
separates the body from the mind.
Withering my intuition, leaving opportunities behind.
Feed my will to feel this moment, urging me to cross the line.
Reaching out to embrace the random.
Reaching out to embrace whatever may come.
I embrace my desire to...
I embrace my desire to...
feel the rhythm,
to feel connected enough to step aside and weep like a widow,
to feel inspired,
to fathom the power,
to witness the beauty,
to bathe in the fountain,
to swing on the spiral,
to swing on the spiral,
to swing on the spiral of our divinity and still be a human.
With my feet upon the ground,
I move myself between the sounds and open wide to suck it in.
I feel it move across my skin.
I'm reaching up and reaching out.
I'm reaching for the random or whatever will bewilder me,
whatever will bewilder me.
And following our will and wind,
we may just go where no one's been.
We'll ride the spiral to the end and may just go where no one's been.
Spiral out. Keep going.
Spiral out. Keep going.
Spiral out. Keep going.
Spiral out. Keep going.
sexta-feira, julho 02, 2010
quarta-feira, junho 30, 2010
quarta-feira, junho 16, 2010
Voltaire
“I have lived eighty years of life and know nothing for it, but to be resigned and tell myself that flies are born to be eaten by spiders and man to be devoured by sorrow.”
The longer we dwell on our misfortunes the greater is their power to harm us”
“Common sense is not so common.”
“There are men who can think no deeper than a fact”
“Self-love is the instrument of our preservation.”
terça-feira, maio 25, 2010
Eu vou as favas algumas vezes por semana. Eu vou mesmo as favas varias vezes por ano. Eu vou as favas demasiadas vezes..
quarta-feira, maio 19, 2010
Sweet Disposition
never too soon
oh reckless abandon
like no one's
watching you
a moment, a love
a dream, a laugh
a kiss, a cry
our rights, our wrongs
a moment, a love
a dream, a laugh
a moment, a love
a dream, a laugh
chorus
just stay there
cause i'll be comin over
and while our bloods still young
it's so young
it runs
and we won't stop til it's over
won't stop to surrender
songs of desperation
I played them for you
a moment, a love
a dream, a laugh
a kiss, a cry
our rights, our wrongs
a moment, a love
a dream, a laugh
a moment, a love
a dream, a laugh
chorus:
just stay there
cause i'll be comin over
and while our bloods still young
it's so young
it runs
and we won't stop til it's over
won't stop to surrender
a moment, a love
a dream, a laugh
a kiss, a cry
our rights, our wrongs (won't stop til it's over)
a moment, a love
a dream, a laugh
a kiss, a cry
our rights, our wrongs(won't stop til it's over)
a moment, a love
a dream, a laugh
a kiss, a cry
our rights, our wrongs (won't stop til it's over)
a moment, a love
a dream, a laugh
a moment, a love
a moment, a love (won't stop to surrender)
quinta-feira, novembro 26, 2009
Why do I feel so sad (A.K)
Now true colors are showing
Makes me wanna cry oh yes it does
Cuz I had to say goodbye
By now I should know
That in time things must change
So it shouldn't be so bad
So why do I feel so sad
How can I adjust
To the way that things are going
It's killing me slowly
Oh I just want it to be how it used to be
Cuz I wish that I could stay
But in time things must change
So it shouldn't be so bad
So why do I feel so sad
You cannot hide the way you feel inside I realize
Your actions speak much louder than words
So tell me why oh
By now I should know that
That in time things must change
So it shouldn't be it shouldn't be so bad
So why do I feel so sad
terça-feira, novembro 24, 2009
sábado, novembro 21, 2009
quinta-feira, novembro 19, 2009
domingo, agosto 30, 2009
Ausência II
A ausência de espirito, quando se afasta demasiado tempo, sim, raramente regressa.
Já a ausência presencial faz parte e desperta os sentidos ao encontro.
A ausência de palavras não. A ausência de palavras desmoronece o que não vai sendo dito.
A ausência é saudável, quando esta deixa de ser uma visita frequente.
quinta-feira, junho 18, 2009
Apertemos as mãos previamente cuspidas,
Eu sigo o meu caminho com tempo de avanço.
Depois poderás procurar-me,
Encontras-me?
1...
domingo, maio 31, 2009
terça-feira, abril 21, 2009
quarta-feira, fevereiro 18, 2009
Ausência
Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos
Para quem ama, não será a ausência a mais certa, a mais eficaz, a mais intensa, a mais indestrutível, a mais fiel das presenças ?
A ausência tanto é um remédio contra o ódio como uma arma contra o amor
Os ausentes nunca têm razão
A ausência apaga as pequenas paixões e fortalece as grandes
A ausência é a causa de todos os males
Diz-se facilmente mal dos ausentes; deixa-se, ainda mais facilmente, os outros dizê-lo, para não parecermos disso responsáveis
A ausência só mata o amor quando ele já está doente na data da partida
Como é preciso gostar de alguém para preferi-lo à sua ausência!
segunda-feira, fevereiro 09, 2009
"Tás a ver"
Nessa nossa trilha que eu não ando sozinho
Tenho visto tanta coisa tanta cena
Mais empaquitante do que qualquer filme de cinema
E se milhares de filmes não traduzem nem reproduzem
A amplitude do que eu tenho visto
Não vou mentir pra mim mesmo acreditando
Que uma música é capaz de expressar tudo isso
Não vou mentir pra mim mesmo acreditando
Mas eu preciso acreditar na comunicação
Mas eu preciso acreditar na...
Não há melhor antídoto pra solidão
E é por isso que eu não fico satisfeito
Em sentir o que eu sinto
Se o que eu sinto fica só no meu peito
Por mas que eu seja egoísta
Aprendi a dividir as emoções e os seus efeitos
Sei que o mundo é um novelo uma só corrente
Posso vê-lo por seus belos elos transparentes
Mudam cores e valores mas tá tudo junto
Por mas que eu saiba eu ainda pergunto
Tás a ver a vida como ela é?
Tás a ver a vida como tem que ser?
Tás a ver a vida como agente quer?
Tás a ver a vida pra gente viver?
Nossa vida é feita
De pequenos nadas
Tás a ver a linha do horizonte?
A levitar, a evitar que o céu se desmonte
Foi seguindo essa linha que notei que o mar
Na verdade é uma ponte
Atravessei e fui a outros litorais
E no começo eu reparei nas diferenças
Mas com o tempo eu percebi
E cada vez percebo mais
Como as vidas são iguais
Muito mais do que se pensa
Mudam as caras
Mas todas podem ter as mesmas expressões
Mudam as línguas mas todas têm
Suas palavras carinhosas e os seus calões
As orações e os deuses também variam
Mas o alívio que eles trazem vem do mesmo lugar
Mudam os olhos e tudo que eles olham
Mas quando molham todos olham com o mesmo olhar
Seja onde for uma lágrima de dor
Tem apenas um sabor e uma única aparência
A palavra saudade só existe em português
Mas nunca faltam nomes se o assunto é ausência
A solidão apavora mas a nova amizade encoraja
E é por isso que agente viaja
Procurando um reencontro uma descoberta
Que compense a nossa mas recente despedida
Nosso peito muitas às vezes aperta
Nossa rota é incerta
Mas o que não incerto na vida?
A vida é feita de pequenos nadas
Que agente saboreia, mas não dá valor
Um pensamento, uma palavra, uma risada
Uma noite enluarada ou um sol a se pôr
Um bom dia, um boa tarde, um por favor
Simpatia é quase amor
Uma luz acendendo, uma barriga crescendo
Uma criança nascendo, obrigado senhor
Seja lá quem for o senhor
Seja lá quem for a senhora
A quem quiser me ouvir e a mim mesmo
Preciso dizer tudo que eu estou dizendo agora
Preciso acreditar na comunicação
Não há melhor antídoto pra solidão
E é por isso que eu não fico satisfeito em sentir o que eu sinto
Se o que sinto fica só no meu peito
Por mais que eu seja egoísta
Aprendi a dividi minhas derrotas e minhas conquistas
Nada disso me pertence
É tudo temporário no tapete voador do calendário
Já que temos forças pra somar e dividir
Enquanto estivermos aqui
Se me ouvires cantando, canta comigo
Se me vires chorando, sorri
quarta-feira, outubro 29, 2008
GA
domingo, outubro 12, 2008
Abraham Lincoln
I don't like that man. I must get to know him better.
Always tell the truth. That way, you don't have to remember what you said.
What has once happened, will invariably happen again, when the same circumstances which combined to produce it, shall again combine in the same way.
...
sexta-feira, setembro 12, 2008
Opened window, full moon.
Far Love.
A bigger will.
A better being wish.
Noisly silence.
...
Improvement clock ticking!
quarta-feira, julho 16, 2008
Dream On
All these lines on my face gettin clearer
The past is gone
It went by like dust to dawn
Isnt that the way
Everybodys got their dues in life to pay
I know what nobody knows
Where it comes and where it goes
I know its everybodys sin
You got to lose to know how to win
Half my life is in books written pages
Live and learn from fools and from sages
You know its true
All the things come back to you
Sing with me, sing for the years
Sing for the laughter, sing for the tears
Sing with me, if its just for today
Maybe tomorrow the good lord will take you away
Dream on, dream on
Dream yourself a dream come true
Dream on, dream on
Dream until your dream come true
Dream on, dream on, dream on...
domingo, junho 22, 2008
É um puxar para si do reconhecimento alheio,
Um ficar bem olhado pelo número de que se é rodeado,
Não é dedicação...
É o protagonismo imposto a qualquer inconveniente,
É o cumprimento desinteressado do princípio da retribuição,
Não é amizade...
segunda-feira, junho 09, 2008
Brain'me
Nothing in life is so hard that you can't make it easier by the way you take it.
Nothing is more consuming, or more illogical, than the desire for remembrance.
What happens is not as important as how you react to what happens.
All change is not growth, as all movement is not forward.
All great achievements require time.
quarta-feira, maio 28, 2008
segunda-feira, maio 26, 2008
A Saga, terminou
Deleitamos o remoer, mostrar a valorização do sentimento de perda. Fazemos disto um puzzle e montamo-lo de vezes perdidas para nos admirarmos com o que resulta.
Massacramos o saber dum porquê de cada peça. Fomos trocar peças só para voltar a ter um papel. Um papel escusado, inútil, mas tão vivo que não nos descansa. Acorda-nos, constantemente, e tão repentinamente que quando olhamos já passou.
É como isto para ela… há algures sempre um alguém que sabe mais. Todos, que não ela, elevaram o entusiasmo em participar e dar o seu irrequieto parecer. Licitações abertas (…) Mais uma decisão absorvida!
Quem gosta da boca do mundo. Quem quer ser alvo do próprio lhe dito que mais atormenta.
Para os integrantes encerrado não está… para eles fazer de que não existe já fora a solução. Mas levantar o tapete e levá-lo para debaixo e pisar um bocadinho para que não se sinta por fora, embora saibam que continua lá…
Como o tempo em que tudo se curava com um brinquedo
Tempos passados. Tempos longínquos. Tempos esquecidos.
Associações temporais. Associações de espaço
Cheiros. Sons. Pessoas.
Como nada se descura de memórias. E vão estas seguir-nos sempre até não nos desculpar-nos. Sim, o marasmo e a consciência perseguem-nos.
Vamos agora olhar para trás e ver como poderíamos ter feito tudo tão diferente – esquecendo-nos do que fizéramos olhando para a frente e num retrospectiva nos termos admirado de nós próprios - …
O que nos apercebemos posteriormente, é que nada deveria ter sido como não foi, nada deve ser mudado. O que foi porque tinha de ser e da forma que aconteceu.
Não há arrependimentos, não há fórmulas de bem agir. Nem pode haver.
Na espera está a oportunidade. Não uma espera esperançosa ou expectante, mas uma espera tranquila e aberta, pois quem espera algo, acaba por lhe passar despercebido e olhar para trás em tudo com visão distorcida e relutante.
Quem cria expectativas cria muros de invisibilidade; talas que impedem a observação clara e fazer de tudo uma hipótese ao invés de uma posterior escolha fora do tempo em que fora proporcionado…
Olhos e lado esquerdo abertos...
domingo, maio 25, 2008
Sempre Para Sempre
Amor rebelde
Amor antigo
Amor da pele
Há amor tão longe
Amor distante
Amor de olhos
Amor de amante
Há amor de inverno
Amor de verão
Amor que rouba
Como um ladrão
Há amor passageiro
Amor não amado
Amor que aparece
Amor descartado
Há amor despido
Amor ausente
Amor de corpo
E sangue, bem quente
Há amor adulto
Amor pensado
Amor sem insulto
Mas nunca, nunca tocado
Há amor secreto
De cheiro intenso
Amor tão próximo
Amor de incenso
Há amor que mata
Amor que mente
Amor que nada, mas nada
Te faz contente, me faz contente
Há amor tão fraco
Amor não assumido
Amor de quarto
Que faz sentido
Há amor eterno
Sem nunca, talvez
Amor tão certo
Que acaba de vez
Há amor de certezas
Que não trará dor
Amor que afinal
É amor,
Sem amor
O amor é tudo,
Tudo isto
E nada disto
Para tanta gente
É acabar de maneira igual
E recomeçar
Um amor diferente
Sempre , para sempre
Para sempre
Donna Maria
terça-feira, maio 13, 2008
Just in time
Did I see you in the park?
But the morning came
And I lost you in the dark
And I was surprised
But now I'm not surprised
That you changed your mind
And you tried to hide
And I don't feel comfortable talking
As I'm going to show you
All I got to do is find the time
I can make it everyday
And you can run again
Hey, I'm back again
Is the world too small for you?
You were gone almost a year
And you'd done everything to do
It's a sad affair
Because nobody ever wins
Down the fire escape
I'll meet you by the bins
And so far it's been civilised
So far it's been fine
It's just the way it used to be
Remember that you're mine
Tell me when is time to go
domingo, abril 27, 2008
Não é a perfeição que te comanda, mas é ela o que procuras. Só estás onde não queres estar e com quem nunca chega, quanto mais rodeado estás, mais só preferias ficar revelando-o menosprezadamente... A insatisfação chapada em cada gesto armado, sempre impune a qualquer passagem... A indiferença desgastante que impões no ar...
Torna o meu inconsciente louco à desmesurada quantidade de falhas que me atacam cá dentro e simultaneamente com as brechas moles que racham a tua carapaça por onde enverdo e me alento. A parte da alma que insiste em prender-se a resteas de esperanças alheias. Como esse mundo me cega para me impedir a cada murmúrio de ser coerente. Durmo como quem está acordado. Invades-me o sono, invades-me a paz de espírito, invades-me a sanidade. Toda eu me vejo em ânsia ao teu pé... Como preciso do que me distraia, que me guie para não tropeçar na tua figura e enlaçar-me no pedaço de alma rasgada que não te descola...
Como preciso de me por bem ao teu mundo através do que te é exterior, mas como preciso contrariamente de te ter longe para recuperar um estado mental terrestre... Como me quero enganar com o explíto engano de erro com um certificado de como quem já esmagou o que havia ficado pelo pisado. Como quem é forçado a desistir mas que transborda força controversa estonteante.
De que foram os esforços de regressar a normalidade... Um deixar de lado o orgulho enganoso, uma mostra ao seu próprio mundo que não seria de todo fechado.
Como quem caminha pela areia olhando para trás, ignorando que a caminhada vai sendo esvanecida, como se nunca se tivesse dado.
O sistemático pegar no mesmo para justificar a tua falta de ti...
segunda-feira, abril 21, 2008
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sábado, abril 19, 2008
"A insustentável leveza do ser"
Poderia dizer que ter vertigens é embriagarmo-nos com a nossa própria fraqueza. Temos consciência da nossa fraqueza, mas, em vez de resistir-lhe, queremos abandonar-nos a ela. Embriagamo-nos com a nossa própria fraqueza, queremos ficar ainda mais fracos, cair por terra em plena rua à frente de toda a gente, ficar por terra, ainda mais abaixo do que a terra.
sábado, março 22, 2008
The Truth...
The truth is painful. Deep down, nobody wants to hear it, especially when it hits close to home. Sometimes we tell the truth because the truth is all we have to give. Sometimes we tell the truth because we need to say it out loud to hear it for ourselves. And sometimes we tell the truth because we just can't help ourselves. Sometimes, we tell them because we owe them at least that much."
terça-feira, março 18, 2008
Patrarquismo
Quem tem saudade ama.
Mas sinto falta,
O dar conta, do há muito
Que não há o tão perto.
Não tenho saudade,
Tomado o vazio por preencher...
Por entre gestos bruscos
Alentam-se sempre os caminhos retomados,
Mesmo que erguidamente levantados.
Não tenho saudade.
Pois quem não esquece sabe,
O quão imenso o é quando o queremos
E aquando o desenublar da premiscuidade,
A realidade ambiguamente aliviadora aterra.
quarta-feira, março 12, 2008
segunda-feira, março 03, 2008
Falsos Amigos II
O falso dito confiar pelo engendrado conceito de cumplicidade com a confiança forçada e despropositada que segura o desequilíbrio alheio.
Os que se mostram seguros de lealdade artilhada, que nada mais passa por hipocrisia camuflada. A selecção social constantemente pregada á cara dos que nada revelam , ve-se num invólucro descartável alugado.
Os estereótipos de sempre edificados por esses que praticam a desmesurada lapela rotular. Os rótulos irremediaveis que vão acumulando sobrepostos e nunca mais limpos...expostos á descoberta de um novo cúmplice que somente fara(o) número.
Os amigos dos copos que se juntam subtilmente numa barreira paralela onde se separam não de comportamentos mas de “ideais” quando é tudo muito homogéneo artificialmente, onde no fim estava tudo focado num campo de imposição confidencial de extracção emocional.
O arrancar do olhar sincero de dentro para servir de encaixe nos momentos de glória.
Não direi inveja, nem cobiça, mas uma dose extra de malevolência completante á maleita estruturada.
Anacroasia! Monta-se expressiva, mas ainda assim, não barra este cego escárnio e mal dizer por visível pleno prazer...
quinta-feira, fevereiro 28, 2008
sábado, fevereiro 23, 2008
Pode o ódio tomar-se tão derradeiramente, á incapacidade visível do ser-se, do se ter, do se tornar.
A inabilidade vencida que se versa contra o pudor do tão rubro interior, outrora de forma tão pura fora exposto.
Pode esse ódio remexer-nos ao ponto de nos questionar o amor dito sentido?
Pode não compreender-se a pureza infindavelmente fincada, momentaneamente incansável, que esperneia atenção, acalmado por uma luta que levara ao mínimo sentir de... um sabor por fora entendido, mas que ao não compactuar, este, é tornado irremediavelmente objecto ingrato do ódio.
Esse ódio inconcebível.
terça-feira, fevereiro 19, 2008
Dias assim
Dias que nos passam diante dos olhos tão lentamente, que de uma maneira contrária, tão súbita, se vai a vontade, com um espasmo desta sentido mesmo segundos antes.
Dias repassados a fazer crescer a vontade, aquela vontade que se cria para renascer no dia seguinte. O espírito de leveza e contrariedade. A vontade de sim, e a vontade que se ergue a esta para a “contraespaçar”.
Dias mortos pelo do dia seguinte. Dias em que nada mais se faz que pelo a seguir esperar. Um esperar retardado, inútil, premeditado e de tanto o “tão” se querer, se escorrega de chapa...tornando á enfatizada espera.
Dias estes em que tudo reaparece e desaparece tão repentinamente, que nos raspa a vontade de reaver, seja o que for que va além da mágoa escorrida.
Dias aqueles em que nos revivemos aterrados num incógnito reconhecido, que ganha forma ao serem encontradas, peças aquelas, que julgavamos desprovidas de sentido esperado...as que ficaram soltas na mão e deixaramos perdidas, por não saber onde as usar, ou ainda que inocuamente sem conseguir, olhando para os lados, deitá-las fora... por esperar idílicos dias...
Dias arrevessados pelo meio, por de onde se estilhaça, dando a descobrir cada pedaço de luz, que dentro de nós conseguimos descorrer-lhe, se não um sentido, uma razão, ainda que não nova, uma “empoeirada”.
Não sendo, o são, dias sem história...
terça-feira, fevereiro 12, 2008
Everwood
You're not a drug addict. You're not killing anyone... Except maybe yourself a little. When we finally do change, I don't think it happens like an earthquake or an explosion, where all of a sudden we're like this different person. I think it's smaller than that. The kind of thing most people wouldn't even notice unless they looked at us really close. Which, thank God, they never do. But you notice it. Inside you that change feels like a world of difference. And you hope this is it. This is the person you get to be forever... that you'll never have to change again.
sexta-feira, fevereiro 08, 2008
sexta-feira, fevereiro 01, 2008
Sede
Tenho sede...sede que seca o mais ínfimo.
Uma sede que perdura sob tamanha saciação.
Essa que se iguala seca a meio caminho.
Uma saciação vazia como que de um silêncio invasor se tratasse.
a sede segura de um silêncio que se conhece a ainda assim uma saciação incompetente que não desiste mesmo sabendo prestes a anunciar a secura. Desafia-a.
Uma sede subentendida viciada.
quinta-feira, janeiro 31, 2008
"A Dúvida"
domingo, janeiro 27, 2008
Withering my intuition, missing opportunities and I must
Feed my will to feel my moment drawing way outside the lines."
terça-feira, janeiro 22, 2008
memories...
"Memory can change the shape of a room, it can change the color of a car. And memories can be distorted. They're just an interpretation, not a record. They're irrelevant if you have the facts.
I have to believe in a world outside my own mind. I have to believe that my actions still have meaning. I have to believe that when my eyes are closed, the world's still there. Do I believe the world's still there? Is it still out there?...Yeah. We all need mirrors to remind ourselves who we are."
Introspecções
Quantas vezes desenterramos quer as falhas, quer os excessos que elevavam e quase como que duplicavam o que pressentiamos em que o proporcionar, o encenar, o mostrar estava inerente.
Quando encaramos a cessa da procura pela pertença ao que todos julgamos fazer sentido, surge o que mais tarde nos chapam termos corado. Conscientemente apanhamos o gosto pela consecutiva sucessão de reacções que alargámos, não as nossas.
Ganhamos o jeito em aperfeiçoar ao toque escolhido e planeado...
E quantas vezes nos foi dado a escolher?
Escolher não escolher coisa alguma também é uma escolha...
Não a se censura, não a se interioriza moralmente, mas raramente a deixamos como escolha não válida.
Mais uma...
Quantas vezes nos é pressionada uma escolha do momento, por que optamos por uma feita ao nosso lado inócuo...o parecer.
Torna-nos mais fortes...Não, torna-nos mais cientes da obscuridade de vontade e da mostra do que resta dela. Essa mantêm-se inerte e nem nos importa, só a dificultade em que lhe aumentamos a clareza...tornámo-nos assim.
Não queremos ver, queremos desconfiar, montar, desobstruir subtilmente, e subtilmente corresponder.
De onde vem o valor engendrado?
Como se revela a pose insensível despreocupada quanto ao foco precisamente importado, quando para nós nos é revelada a elevação que temos aquando desta se abriu daquela procura dispa de reacção gradiente e ingénua.
Como é que a decisão que pretende ser correcta vai tomar-se por motivos errados...
É o egoísmo abjacente tão forte que bloqueia até a hipótese de provar ser-se melhor.
Por que depois de o caminho se tornar mais claro lhe continuamos a por entraves encutidos nas divagações tentadas explícitas mas com o seu “quê” de incoerência conveniente.
Nada é perfeito...disto já se tem noção. Não é o que se coloca em questão, mas não será a desculpa mais “à mão” para afastar o que estereotipadamente se crê nos sarar mesmo que venha tapar a “caida” anterior.
Por que automatizadamente nos tornamos martirizados voluntariamente, chegando a um ponto em que nos deixamos observar e tomar becos por outros já rasgados.
Pode chamar-se injusta a uma desistência de gesto ao não oportunar por egoísmo comodista quando queremos simplesmente precisar somente d nós próprios?
Ou é isto um refúgio supostamente aceitável por uma falta de predisposição ao render.
Os calos que vamos nós próprios gretando ao serem pisados vão ter esse incrédulo papel.
Não temos nós o direito de replicar os antecedentes da tamanha greve de carácter e essência que levou a este acumular...
O que se diria do camuflar do sentido?
Poderá ser punível deixarmos de lado o que não conseguimos lidar... a força enquanto substituível será prevista de se retalhar, e as porções destas sendo mal distribuídas causaram este desequilíbrio;
Ou o balanço avaliado de forma a tranformar as porções numa...o que foi englobar todas as outras restantes em outra...duas...a questão em curso, o resto.
Como se este resto pudesse esperar...
Quantas vezes neste resto foi sacrificado o que ficou esquecido pelo amontoado do outro resto...
Prioridades...
É plausível defini-las não sendo as nossas quando o que desejamos é o certo, quando todos queremos apenas a “nossa parte”, o pedaço a que julgamos ter direito, a demonstração necessária para alimentar a contínua dedicação.
É-nos proporcionado o poder de mudar. Não farta este não ser dividido? Por que ninguém o agarra, ninguém o acarta... Quer-se resultados duradouros com prestas por um terço...
Dá azo a especulações interiores tocando a extremos já não mais plenos...
Atrevo-me que o bem-estar ao ser partilhado perde intensidade, como o outro lado deixou de conseguir dar-lhe sentido. Como as talas de falta de discernimento podem dar tamanho crescente à insatisfação inexorável.
Como é que pode haver fórmulas de entendimento, sem ambiguidades para determinações por suposições lógicas ainda que calculadas de forma inexplicável... que desconsolo não conseguir ser-se tanto pelo deixar pela metade que se advem para nós...
Como decresce o dar por contentamento pessoal, por ser-se diferente...se o desleixo poisou para dar lugar às sistemáticas e previstas palavras desmesuradas onde está o impulso do dizer anterior ao conhecido longínquo sentir e cair em si, “palavras leva-as o vento”.
O desventrar de atitude corrupta corrói a ponto de não importar, só descura onde sobressai um pesar quotidiano que se amole abruptamente com trocas psicológicas. Não é aqui que nos damos por superiores(?) ,com um pisar escondido do orgulho?
Queremos deixá-lo para trás para juntarmos mais uma ao leque dessas quebras desconcertantes para nos certificarmos que não foi de todo mal aproveitado no tentar da valorização.
Há quanto chegue o desprezo incauto oriundo do cansaço perdurado. Mas até se instalar, vai retocando o soslaio cuidado em evitar que se perca aquilo que ganhou significado simplesmente por costumar fazer do hábito e da necessidade por ele instaurado.
Mas e deixá-lo de lado mantendo o rumo de alerta para o presente descuido passivo...para quê calar o que pode “avessar” tudo? Porque é esta a quebra já insustentável...um gritar mudo.
domingo, janeiro 20, 2008
quarta-feira, janeiro 16, 2008
segunda-feira, janeiro 14, 2008
domingo, janeiro 13, 2008
(In)adaptado
Sempre o mesmo estado
Sempre o mesmo perder
Sempre o mesmo lado
Sempre o mesmo dizer
Sempre a mesma estrada
Sempre o mesmo nada
Sempre o mesmo fumo
Sempre o mesmo encontrar
Sempre o mesmo deixar para trás
Sempre a mesma noite
Sempre o mesmo estar-bem
Sempre o mesmo engate
Sempre o mesmo nínguem
Sempre a mesma falta de cor e humor
Sempre as mesmas vozes
Sempre as mesmas razões
Sempre o mesmo esquivar
Sempre o mesmo jogar
Sempre o tardio nunca lutar
Sempre a mesma calma
Sempre o mesmo "Hoje não"
Sempre o mesmo tecto
Sempre o mesmo medo
Sempre o mesmo não-ser
Sempre o mesmo parecer
Só cheiro o mundo a andar para trás
E sempre a mesma gente a ficar para trás
Aparecem, Acontecem, Esquecem que no fundo
Nínguem sabe o que faz
Sempre a mesma vida
Encalhada nesse sempre
Talvez amanha pense outra vez...
sábado, janeiro 12, 2008
Já fui
Não sou eu quem te ampara a queda, pois há quem o faça melhor...
Não sou eu quem te segura a mão quando precisas,as duas, pois outro alguém precisa sempre mais...
Não sou eu quem enchuga o sal que te escorre o medo, porque quando chego ao pé de ti já o lavaste...
Não sou aquela com quem partilhas de fresco, mas sim quando to vem a memória...
Não sou quem abraças mesmo sem razão, pois esse aperto pertence a outrora...
Não sou a verdade que te faz brilhar, pois com enfeites a tua alegria deixa-se maior...
Não sou quem te vê sorrir de felicidade, visto que os momentos extremos ouço-os de longe...
E não sou eu quem vai guardar a ridicularidade da esperança perdida, visto que a perseverança não se conota mais em nós...
segunda-feira, janeiro 07, 2008
Vais voltar quando já não for preciso voltar
Por ela vê-se “esta gente”, através dum langue olhar de quem já se cansou de gestículações vãs, então onde mais vale deixar passar silenciosamente.
Mas por aqui? Tu não chegas nem perto...
Pões-me a um canto, quando não o meu mas o que me deixa plácida à luz do meu movimento, parece que me pões à prova, onde seguramente te oiço como nunca te ouvi para mim... imarcescivelmente sempre, encostas as minhas palavras bruscamente de costas voltadas com a tua indiferença, levando-me inevitavelmente por arrasto.
O que me vai submeter a uma retrospecção das reacções agora medidas por se afundar na ilusão constante do irrealizável num futuro não muito distante, que acaba sempre adiado ao ponto de nem se reconhecer quando se dá fresta para a realidade distraída.
É como que “espasmamente” eu desejasse, ainda que se tenha tornado numa vontade mal desencantada, eu desejo...
...mas farta-me
“(...) No tempo em que festejavam os meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter esperanças que os outros tinham por mim
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
(...) Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos
E a alegria de todos, e a minha, estava certa como uma religião qualquer.”
sábado, janeiro 05, 2008
crise de identidade...
sábado, dezembro 29, 2007
"Pra nos lembrar que o amor é uma doença, quando nele julgamos ver a nossa cura"
Matasses-me devagar, que mais depressa te esquecias de mim, já que de esquecimentos te alimentaste tu sempre que tentei entrar mais dentro.
Matasses-me de noite, que a manhã deixava marcas a mais e longe de mim querer marcar-te o egoísmo.
Matasses-me de olhos fechados, que no meu olhar vivia tudo o que não querias ver.
Chaga
domingo, outubro 14, 2007
De alguem para todos..
Nao te guardes em segundo plano!
Afirma-te!
Não deixes que os outros te impeçam d ser feliz!
"Apenas acrescenta factos de conhecimento(...)
Assim não estarás perdido ao deixar esse paraíso,
pois possuirás um paraíso muito maior dentro de ti, uma felicidade muito maior"
John Milton
quinta-feira, outubro 11, 2007
Quero um tabaco saudável
...uma independeência mínima,
...uma carência preenchida,
...uma necessidade saciável,
...uma vontade mútua,
...uma dedicação equivalente,
...uma cedência abrigável,
...uma verdade permanente,
...uma compreensão "conseguível"...
quinta-feira, agosto 30, 2007
Buried beneath all the lies
and I stood at a distance
To feel who you are
Hiding myself in your eyes"
sábado, agosto 04, 2007
Às vezes
Idéias subitamente felizes, em idéias
E nas palavras em que naturalmente se despegam...
Depois de escrever, leio...
Por que escrevi isto?
Onde fui buscar isto?
De onde me veio isto? Isto é melhor do que eu...
Seremos nós neste mundo apenas canetas com tinta
Com que alguém escreve a valer o que nós aqui traçamos?...
quarta-feira, agosto 01, 2007
Este é o último
Conseguiste arrastar tudo para um nível nulo, não “melhor”, ainda mais abaixo.
Cuspiste de frente na minha luta, na nossa e ainda te arrepias com a minha revolta que te parece inútil, desajustada e exagerada (a tua palavra preferida).
Sempre deitaste fora a minha força depois de a fragmentares… e eu lá ia resgatá-la, juntava todos os bocadinhos com combinações diferentes para puder tentar de novo mas de outra forma. Uma que me mantivesse mais segura, que me pudesse suportar tamanha indiferença nunca admitida.
Quantas vezes me camuflei, quantas máscaras usei para poder lidar contigo…
Muito divagavas tu com uma inocência inóspita só credível por ti próprio, entraves e mais entraves, o teu reflexo voltado para ti mesmo... E chateias-te porque não entendes, nunca quiseste entender; para ti tudo era demais, desde que fosse feito por ti, cada passo é um descalabro, não podias ceder, claro! Onde foi alguém buscar essa ideia? Acuse-se!
Culpada!
Ia atrás da “perfeita repetição”, querendo mostrar-me o motivo de sempre, pisando-me consecutivamente para acordar de uma vez por todas.
Saltei muros sozinha só para te tomar, pensava eu que ia amolecer o meu calo, adormecer a ideia que sempre mostraste para uma novidade e quem sabe dar-te uma nova noção de "precisar de mim".
De tanto já não sinto nem digo metade. Até me falta a subtileza das palavras delicadas com que me mostrava vazia duma forma completa.
Podia ser a última vez... ter sido... já foi...
terça-feira, julho 31, 2007
domingo, julho 29, 2007
"Falling away with you"
moments of happiness elude
maybe I just misunderstood
all of the love we left behind
watching the flash backs intertwine
memories I will never find
so I'll love whatever you become
and forget the reckless things we've done
I think our lives have just begun
I think our lives have just begun
and I feel my world crumbling
I feel my life crumbling
I feel my soul crumbling away
and falling away
falling away with you
staying awake to chase a dream
tasting the air you're breathing in
I know i won't forget a thing
watching the fantasies decay
nothing will ever stay the same
all of the love we threw away
all of the hopes we cherished fade
making the same mistakes again
making the same mistakes again
I can feel my world crumbling
I can feel my life crumbling
I can feel my soul crumbling away
and falling away
falling away with you
all of the love we've left behind
watching the flash backs intertwine
memories I will never find
quinta-feira, julho 12, 2007
domingo, abril 29, 2007
Até agora fica a tentativa de adormecer todo este cansaço perdurado por livre arbitrio e falta de orgulho próprio... Quanto tempo falta? Quero um limite que não seja meu, pois o meu é sempre trespassado com força minha usada para passar por cima de mim própria. Que eu procure outra que não essa!
sábado, abril 14, 2007
It will stop rainning
No, stop, I’ll walk alone Even if I have to hit the ground “It’s the last time” That was what took us so far Not about what we went through Not about how(you) we felt No one knows why All the people push and pull And I just didn’t see while I went out and pride Once upon a time I feel in love with you The roof could come down on me It couldn’t stop me watered hope But your coldness brooked me apart Maybe I’ll just let sadness go with the water… And let sunshine lead me again |
domingo, março 25, 2007
domingo, março 18, 2007
Atitude Construtiva
Transbordamos sentimentos, nestes hinos abordamos os momentos em que estamos sozinhos. Descobrimos caminhos, inspiramos vida, ganhamos coragem para enfrentar-mos mais um dia. Tenho pensado demais e acho que ando acordado de mais, tanto que uma nuvem na cabeça me fecha portais. Forças bloqueia em cadeia quem semeia...Só fez correr uma mão cheia de areia, onde é que foram as pessoas de quem gostava? Para onde é que foram todas as pessoas com quem passava dias e encontrava frias para aguentar? Minhas palavras pesam na consciência e deixam escapar. Se me sinto sozinho agora será que não estava antes...Todos acabamos por seguir caminhos diferentes, a culpa não é deles, nem é minha, é nossa. Não quero absolvição, só peço a razão, a vossa...E quando a noite cai transformamos energia negativa em vibração positiva que sai iluminada e criativa .Atitude construtiva perante o desafio da rotina... Observo a chama da vela que treme com a corrente do pensamento que fica medito profundamente, meu carma com calma, com nabo só (strong plana). Sinto a solidão apoderar-se da minha alma e do espírito neste espaço restrito sinto o infinito enquanto cravo chora no abstracto, expiro, respiro, sentimentos transpiro. Não imaginas como é escuro o sítio ao qual me refiro. Antes só que mal acompanhado é verdade, não consigo deixar de me sentir traído pela saudade...Nestes momentos eu paro, respiro e escrevo versos que fazem os mais fortes sentir o meu medo. No fim acabas só tu, como no começo, enfim, pisas o chão, dás mais um ou outro passo, olhas o céu, como outros olham o teu, p mesmo, porque é que fingem que nada aconteceu? Trocas uma sala cheia por uma vazia, sabes que seria igual, nada aconteceria... Pões os teus olhos à procura de rostos familiares encontras reacções dispares, muitas aos pares, poucas sinceras, encerras a actividade social no final contas contigo menos mal,ficas perto de ti, a descoberto, sais do deserto e ficas certo, estavas por um véu coberto. É o que faz gajos mandarem-se da ponte do topo de um prédio, para matar o tédio da vida. Põem-se a monte, não há remédio, quanto mais só estás mais só vais querer estar. Da teia de um ciclo vicioso que não sabes onde vai parar precisavas de uma palavra amiga, de conforto para fazeres o teu barco chegar a bom porto. Precisavas de uma mão que não se estendesse por interesse de alguém que te fizesse acreditar e amortece...Não preciso de elogios, prefiro abraços amigos, abraços sentidos, mas tenho os braços quase partidos...Não quero tomar partidos num mundo onde tudo está à venda, continuo a marcar encontros comigo próprio na agenda (Life changes And the best friends became strangers) |
“reason gates won’t open up for me”…
Um incessante turbilhão de pensamentos e memórias interlaçam-na impedindo-a de seguir uma linha de pensamento coerente. Quando se apercebe que faz isto interroga-se porque o faz e perde-se.
De novo entra nesta mescla intensa que a afunda e carrega o ver em que relembrado toque, uma conversa perdida, um reconhecido olhar a envolve e aperta, quer explodir, mas que somente a torna para o ciclo que a luta fortemente. É o descuido que lhe acerta… o dos outros e o dela…
quarta-feira, fevereiro 28, 2007
Not brave enough
A passividade receada em mim veio sempre pelas palavras meias ditas e sempre desentendidas.
A inutilidade das palavras que saíam sistematicamente duma boca já gasta quebram-te para mim, tornando-te ilegível.
A impotência cravou-se tornando-me carapaça instantânea, e sim, momentânea, já que num acto de libertação e mudança te repelia mas que simultaneamente o acontecia com esse desejo de te afastar… esse a que vinha tomar o lugar a “fogante” vontade de concretização (nem sempre presente) no acreditar, no fazer, no conseguir…ter-te.
Tudo se arrastou, o olhar cinzento ia-se escurecendo a cada gesto repleto de impasse e tão vazio… as minhas palavras não faziam em ti mais que sombra.
Massa se amolgava fundo com a ausência gradual e inebriada da tua dedicação. A ironia que te revelou desgastou-me revoltando o remexido assim como a presença da impaciência nunca antes mostrada. Porque o que expiravas nunca saía inteiro. O desabafo tinha de ser-te arrancado, tinha de preenche-lo com suposições de verdades tuas escondidas. E visualizava nas hesitações constantes em olhares inócuos sensações intermitentes de perda.
Não abarcaste a verdadeira essência das tuas falas… apenas julgavas o topo com a sinceridade. O que era a tua? As dúvidas, o medo, uma porta trancada desde o inicio a tudo… podia cheirá-la de tão perto que se abeirava… o medo duma escolha que não escondia nada…e eu só escolhia fragmentos de momentos em que se revelavam sentimentos.
E sem te aperceberes foste-me retirando do teu mundo, esse tão grande, para ti, por onde vagueias de tempos a tempos, onde não tens medo…mas onde não te consegues mover.
A mim isto foge-me…escapou-me por entre o esforço…vão? Por ti nunca foi… mas por mim torceu-me, fez-me fartar-me de quem sou, do que demonstro, o cansaço apoderou-se, sempre igual para o mesmo… sempre ao encontro do teu pedaço meu, sempre a correr ao alcance da próxima etapa. E alcancei, mas esta é só minha… sou a que digo inutilidades, sou a que aborrece, sou a que cansa, sou a que pressiona… sou a que esforça, a que acredita, a que oportuna, a que se entrega, a que supera.
terça-feira, janeiro 23, 2007
Quebras-me
Nada que me faça efemeramente acreditar, apostar…nada que me complete, preencha, esvazie do seco “eu”.
Plenitude longínqua…
Gestos conhecidos, fixos são desviados por falta de certidão na transparência. Gritam o incessante limite da incerteza, pressionam constantemente a angústia recolocada no todo…farta.
Gestos nítidos deitados abaixo sem qualquer tipo de notória ou ressentimento posterior…
Discursos saturados onde as palavras chocam entre si já nem sabendo mais onde se posicionar.
Fragilidade aparente que mascara a grotesca e desgastante tensão…arrebata.me tão densamente…
A incapacidade reside e aumenta vigorosamente revelando a feição perdida num profundo cansaço que apenas vê luz vermelha.
O Nada levado ao extremo, não há vértices para agarrar, só uma linha esguia que não marca, escorrega, foge…não cessa.
Sensação intensa que tudo abarca gerada em repetições integradas em uma mente em construção que anseia respostas instantâneas…
Transbordam em mim pensamentos que não dão para espetar…momentaneamente saturada
terça-feira, janeiro 16, 2007
Deixa libertar-me...
Deste-me asas para voar sem antes teres desenevoado o laminado caminho. Deixa-me abalar o meu lado já que o teu está por ti. Soprei aos pouquinhos e levemente, não, não arrancou. Veio entrelaçar-se em nós, entre nós, o que te moldou intacto para inalares sem dor.
Brotaste em mim, meu bálsamo, por isso deixa renegar-te…tenta também.
O que madruga em mim cinge, vinca e rasga inutilmente o que deseja desvanecer a um terço, só um terço, que ainda tanto se presenciaria.
E enquanto as lânguidas réstias que descais nas achadas certezas me onzenam, vai retraindo cá dentro…a vontade
segunda-feira, janeiro 15, 2007
sábado, janeiro 06, 2007
=) sempre lá
Ela é à sua maneira, única, especial, é um sorriso que me limpa as lágrimas que muitas vezes teimam em escorregar do meu rosto...
Ela é daquelas pessoas que anda sempre de mão dada comigo no caminho da minha vida, ela é na verdade aquele abraço que me ampara e não me deixa cair.
Ela é a imagem da amizade verdadeira, sincera, honesta, carinhosa.Hoje quando a vi a dar os seus passos naquele corredor tão conhecido, em direcção a mim, inundou-me a sensação de conforto, de serenidade, de alegria.
Apenas porque me sinto bem com ela, porque me transmite paz, porque me faz rir mesmo nas horas mais angustiantes... porque me ouve, porque me dá o ombro para eu o molhar com lágrimas, porque simplesmente ela é... excepcional.
A nossa amizade começou há seis anos, seis anos de crescimento, de aprendizagem, de carinho, de afecto, de ternura, seis anos que revelam a força de uma amizade.
Sei que já passámos por muitas coisas más, tristes, mas é aqui que me dá vontade de sorrir-lhe e gritar-lhe que gosto dela. E porquê? Porque a força de uma amizade mostra-se assim, nos momentos menos positivos, e a nossa está mais forte a cada amanhecer...
Queria mesmo poder escrever-lhe, não um texto perfeito, mas sim ‘o’ texto perfeito. Mas isso é me impossível porque não tenho o dom da palavra, e como já disse, é muito dificil desenhar-lhe em palavras o que ela representa.
É no olhar, que muitas vezes encontramos respostas que não podem ser ouvidas por uma voz, é no olhar que eu lhe posso demostrar a minha amizade. No olhar, no riso, nos gestos. E quero poder-lhe sempre olhar e sorrir-lhe transmitindo um “amo-te” por pensamento.
“...és mesmo uma parte de mim porque sem ti fico incompleta... não me rio como rio contigo com mais ninguém, não me divirto como me divirto contigo com mais ninguém, não digo as coisas que podem parecer as mais estúpidas mas que são aquelas que vão cá dentro como te digo a ti...enfim...adoro-te mesmo e não me imagino sem ti”
És um grande pedaço da minha alma. Amo-te.
terça-feira, janeiro 02, 2007
segunda-feira, janeiro 01, 2007
quinta-feira, dezembro 28, 2006
i'll snap my fingers and...
Não vou desmembrar o que se encaixou só para o orgulho ser maior.
Não quero especular o iniciado e o esperado, ou apalpar os gestos que poderão escorregar e perder-se.
Não vou aterrorizar as respostas imediatas e calar as mudas, mas desvanecer a ilusão, esgotar o sistema protector que sempre se tentou empenhar…
Não quero engolir sempre o mesmo discurso, mas desprogramar as pregas sistemáticas que subtilmente se impõem. Vou esgravatar a rotina que tanto mancha e desanima em vez de me resignar a orgasmos de sucesso vão. Calculando ou não os disfarces, vou absorver os picos de alegria que guiam o dia-a-dia. Recolorir cada momento perdido e fechar o tremor da via falhada. Ultrapassar-se-ão as páginas viciadas que sufocam e absorvem derradeiramente para nunca mais tirar a banal máscara que cobre o reflexo de outrém que estala o impacto a quem quer renascer com cada tentativa.
domingo, dezembro 10, 2006
segunda-feira, novembro 27, 2006
quinta-feira, novembro 09, 2006
what's wrong...?
I try not to think about the rain
I try not to think about the saints and sinners, who have morefun?
I try not to think about the rain
I try not to think about the evil empires and stupid fools
I try not to think about the rain
I try not to think about the regulations and the rules
I try not to think about the rain
Oh oh oh
What's wrong with me?
I try not to think about the money, the mortgage on my home
I try not to think about the rain
I try not to think about the voice mails, e-mails, angry femaleson the phone
I try not to think about the rain
I try not to think about the job and all responsibilities
I try not to think about the rain
I try not to think about my TV, BBC or MTV
I try not to think about the rain
Oh oh oh
What's wrong with me?
Oh oh oh oh
What's wrong with me?
I try not to think about the planets when they line up wrong
I try not to think about the rain
I try not to think about the future or the future, so on and soon
I try not to think about the rain
Oh oh oh
What's wrong with me?
Oh oh oh oh
What's wrong with me?
skye
quinta-feira, outubro 26, 2006
quinta-feira, outubro 12, 2006
domingo, setembro 10, 2006
"O amor é fodido"
O amor é fodido. Hei-de acreditar sempre nisto. Onde quer que haja amor, ele acabará, mais tarde ou mais cedo, por ser fodido. [...]"